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MICROBIOLOGIA MÉDICA

Permite o reconhecimento clínico-laboratorial dos agentes virais, fúngicos e bacterianos mais freqüentes relacionados com processos infecciosos no homem. Dentro deste contexto, a disciplina atua no intuito de intercalar o conhecimento teórico das principais enfermidades microbiológicas humanas com a vivência laboratorial diária na finalidade de atender a formação do profissional de saúde na qual o biomédico, a ser formado, achar-se incluso. Dentro da virologia clínicolaboratorial, patologias decorrentes das famílias: Herpesviridae, Togaviridae, Paramyxoviridae, Psicornaviridae e Hepadnaviridae serão conhecidas, além de outros vírus hepatotrópicos, arbovirose, gastroenterites virais e família Retroviridae. Na prática todos os testes laboratoriais necessários ao diagnóstico das viroses principais inclusas nas famílias virais anteriormente descritas, como também análise de biologia molecular viral. Na micologia, o conhecimento teórico-prático versará sobre a estrutura e morfologia do fungo, habitat, patogenia, epidemiologia e aspectos clínico-laboratoriais das principais micoses de importância regional e brasileira, tais como: micoses superficiais (Pitiríase Versicolor, Dermatofitose e Piedras), subcutâneas (Esporotricose, Cromomicose, Micetoma e Lobomicose); profundas (Paracoccidioidomicose e Histoplasmose); e portunísticas (Candidíase, Criptococose, Aspergilose, Penicilose, Hialo e Feohifomicose). Além de noções sobre as drogas antifúngicas disponíveis no mercado para tratamento das infecções. Na bacteriologia médica, doenças advindas de cocos, bacilos e espiroquetas serão estudadas. Neste aspecto o homem pode ser acometido por cocos piogênicos, enterobactérias, doenças sexualmente transmissíveis e micobactérias. Abrangendo ainda C. diphteriae, L. monocytogenes, H. influenzae e bactérias emergentes, como também a forma de isolamento, identificação e tratamento (antibiograma) destas bactérias mencionadas.